CAMPO EMÍLIO INFANTE DA CÂMARA, QUE FUTURO?
Após a Conferência de 10 de Março e de mais duas reuniões de trabalho em que participaram cerca de trinta personalidades e especialistas interessados neste tema, apresentam-se 12 medidas, resultantes desses debates:
- Que seja elaborado um Plano Estratégico (PE) para o CEIC, definindo as principais opções para a sua ocupação, não descurando a sua interligação num plano mais vasto que defina o futuro urbanístico da cidade a médio/longo prazo.
- O espaço do CEIC deverá ser de pouca densidade de construção e ter mais espaço verde de utilização multifuncional de modo a ter um uso transversal para todos os níveis etários.
- O PE deverá incluir alguns equipamentos públicos que sejam considerados vitais para o Concelho, por exemplo: uma sala de espetáculos para 400/500 espetadores, o Arquivo Municipal e a Biblioteca Municipal.
- Tanto a Casa do Campino, como a Praça de Touros, devem ser considerados pré-existências.
- O PE deverá ter contributos das forças vivas do Concelho e poderá ser ratificado na Assembleia Municipal.
- Com o Plano Estratégico elaborado, avançar para o Programa Funcional do CEIC que deverá ser adjudicado, depois de processo concursal aplicável.
- A CMS deverá dialogar com a Santa Casa da Misericórdia (SCMS) e tentar que se resolva o problema da Monumental Celestino Graça com a brevidade possível.
- A pré-existência Praça de Touros, não deverá condicionar o desenvolvimento e execução do Plano Estratégico e do Programa Funcional.
- De imediato deve ser suspenso o início do processo de requalificação da Av. Afonso Henriques que deverá ser incluída no Programa Funcional.
- Iniciar o debate com feirantes e outros interessados, sobre a deslocalização da Feira Quinzenal que, a prazo, não deverá continuar no CEIC, pelo menos nos moldes em que é apresentada atualmente.
- Considerar o Campo Chã das Padeiras como espaço desportivo a manter com as atuais funcionalidades, ainda que provisoriamente, mas sem ser um condicionante ao Programa Funcional.
- Que seja constituído um Conselho Consultivo do CEIC para acompanhamento de todo o processo de transformação do espaço. Deverá ser formado por associações, profissionais, cidadãos interessados e outros que se entenda poderem contribuir para que a cidadania continue dentro do processo e para que não se perca o esforço já despendido e plasmado neste documento.
Santarém, 2 de Julho de 2018