ATA Nº7 (26/11/2019)

 

 

ATA Nº 7

 

Aos vinte e seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezanove, reuniu-se em segunda chamada, pelas dezoito horas, a Assembleia Geral Ordinária da Associação Mais Santarém – Intervenção Cívica, na sua sede, Avenida do Brasil, nº 5 – 1º andar, em Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Apresentação e votação do Plano de Actividades e Orçamento Previsional para o ano civil de 2020.

Ponto Dois: Outros assuntos de interesse para a Associação

Os trabalhos desta Assembleia Geral iniciaram-se, em segunda convocatória, às dezoito horas, e foram dirigidos pelo respetivo Presidente da Mesa, Coronel Joaquim Correia Bernardo.

Os sócios que estiveram presentes e nela participaram, estão designados na lista de presenças, que se arquiva como documento anexo a esta Ata.

O Presidente da Mesa, no acto de abertura, saudou os sócios presentes, enunciou os pontos que constavam na ordem de trabalhos e solicitou aos secretários da Mesa que lessem as Actas número 5 (cinco) e número 6 (seis), respeitantes, ambas referentes às assembleias anteriormente realizadas, no mesmo dia, em tempos sucessivos.

A Ata número 5 (cinco), foi considerada conforme, e, de imediato, aprovada por unanimidade. A Ata número 6 (seis) sofreu reparos devido a pequeno lapso, quanto à hora do seu início. Foi rectificada e, de imediato, posta à votação, tendo sido aprovada por unanimidade.

Em seguida, o Presidente da Mesa solicitou ao representante do Conselho Fiscal que lesse o Parecer que este órgão redigiu a propósito do Orçamento Previsional elaborado pela Direcção da AMSIC. Depois de lido, e como não tivesse suscitado dúvidas, o Presidente da Mesa pede ao Presidente da direcção, Armando Rosa, para apresentar e explicar aos sócios presentes, quer o Parecer, quer o Plano de Atividades para o ano de 2020, o que foi feito de forma minuciosa e exaustiva. Estes documentos foram aprovados sem reserva, referindo-se, no entanto, que se manteria sempre janela aberta para introduzir na actividade da Associação qualquer outro assunto de interesse que, oportunamente, viesse a surgir no decorrer do ano civil. Os Documentos enunciados ficam guardados como anexos desta Ata. A sua leitura e explicação, perante os sócios presentes, suscitou comentários adicionais e trocas de opinião. Assim, o sócio Joaquim Duarte forneceu algumas informações sobre a obra a editar, com coordenação científica do sócio e historiador Jorge Custódio, relativa à História de Santarém, no contexto dos 150 anos de elevação a cidade, realçando a relevância dos conteúdos propostos e dos autores dos textos; que se pretende seja um Livro de prestígio, vincando a importância e a história da Cidade de Santarém e, ao mesmo tempo, uma obra útil às escolas. O sócio José Magalhães referiu a realização da reunião do Conselho Consultivo, onde foi preconizada a necessidade de mobilização de jovens, podendo juntar-se contributos seus aos trabalhos científicos a serem inseridos na obra referida. Já o sócio Francisco Mendes, relembrando a recente publicação do nº 2 de “INTERVIR”, sugere o aumento da tiragem, alegando que as pessoas não se contentam com o “online” e que preferem ter nas mãos a edição em papel, com o que Amando Rosa concorda – diz –  desde que haja capacidade financeira.

O Presidente da Mesa, Coronel Correia Bernardo, conclui dizendo que este é o Plano em discussão, o que não inviabiliza a introdução de outros assuntos, no caso de, oportunamente, virem a aparecer. E ao perguntar se havia mais observações a fazer, o sócio Carlos Oliveira lembra a aproximação da data do centenário do nascimento de Bernardo Santareno em 2020, tendo sido informado pelo presidente da Direcção de que este estará na reunião agendada, com as restantes associações da cidade, convocadas para tratarem do assunto. Também a problemática do Tejo foi lembrada pelo sócio Raul Caldeira, como tema candente e de preocupante actualidade, com um rio que padece à míngua de água e que, esbanjando a que tem para o mar, compromete o presente e a sobrevivência das gerações futuras. Este é, também, um tema de cidadania, reafirma Raul Caldeira, falando ainda de guerras que já houve, por causa da água e que o Tejo chega a ter um caudal com menos água no Inverno do que no Verão. Estamos a assistir à agonia do Tejo, conclui Raul Caldeira. Ainda no uso da palavra, este sócio entende que a AMSIC deve procurar desenvolver temas agregadores, como este do Tejo e dar menos ênfase àqueles que possam ferir, de forma fraturante, sensibilidades diferentes, como as que coexistem no seio da da Associação. O mesmo sócio levantou ainda o assunto da Casa do Benfica, que considera ser a maior agressão de espaço público a que assistiu, desde que vive em Santarém. Uma luta a continuar, considerou Raul Caldeira, logo secundado pelo sócio José Magalhães, que realçou a coragem da luta desenvolvida e que, em seu entender, deve prosseguir, tanto mais que a Associação não vai a votos. Já o sócio Joaquim Duarte, concordando, embora, com a justeza da posição tomada pela AMSIC, disse que a posição ficou marcada e que não é razoável voltar ao assunto, enquanto não houver evolução que o justifique. Disse ainda que a AMSIC não deve temer polémicas, mas que a confrontação sistemática não ajuda à credibilidade, esta sim, fundamental para a Associação ter força pública, quando dela precisar. O sócio Francisco Mendes também falou deste tema, dizendo que a abordagem, tal como se desenrolou, tornou a AMSIC “persona non grata” junto de certas pessoas. Que considera correta a posição, mas que não se faça dela um cavalo de batalha. O sócio Armando Rosa interveio para dizer que esta questão se esbateu. E que nós mostrámos não sermos contra a casa do Benfica, mas sim contra a localização proposta, referindo, a propósito, a ida de um grupo de elementos da AMSIC a Lisboa a reunião com a Presidente e técnicos da DGPC e que lá ninguém concordava com a localização da casa do Benfica neste espaço cedido pela Câmara por um período de 30 anos, mas que não o podiam impedir.

Findas estas intervenções, o Presidente da Mesa, Coronel Correia Bernardo dirigiu um apelo à Direção no sentido de que fizesse uma reflexão sobre isto e sobre os pontos fortes aqui hoje levantados.

Assim se esgotaram os Pontos da Ordem de Trabalhos agendados para esta Assembleia Geral, os quais, com respetivas decisões, vão ser exarados em Acta, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Joaquim Correia Bernardo, e por mim, Carlos Almeida e Cruz, secretário redactor da mesma:

 

Presidente da Mesa

 

Secretário