Propostas da AMSIC sobre Mobilidade no Planalto

SUGESTÕES E PROPOSTAS DE AÇÃO DECORRENTES DA CONFERÊNCIA SOBRE MOBILIDADE

  1. Criação de espaços de estacionamento diversificadas no planalto, a distâncias regulares e úteis para os utentes (por exemplo de 300 metros). Estes espaços de estacionamento devem privilegiar as viaturas dos residentes na área de influência das suas residências e devem/podem ser implantadas em espaços devolutos e edifícios em ruína, demolidos e/ou devolutos, cuja área permita albergar pelo menos 20 viaturas.

Nalguns edifícios em ruína ou demolidos poderia manter-se as fachadas ou criar-se uma nova fachada de integração, permitindo que, no futuro, aqueles espaços, ou edifícios, possam ser novamente edificados para habitação ou outras funções.

Os exemplos concretos de espaços devolutos e edifícios em ruína ou abandonados existentes na área do centro Histórico onde esta medida poderia ser implementada estão plasmados no anexo a este documento.

Com a criação dos lugares de estacionamento indicados, tanto nos espaços devolutos, nos edifícios em ruína, demolidos e/ou devolutos, como nos espaços reconvertidos, seria possível retirar o estacionamento automóvel nas principais praças, largos e adros que atualmente se encontram repletos de viaturas e, após a sua qualificação urbana, devolvê-los  à população para o seu usufruto. Criação de um funicular que ligasse o Jardim de São Bento à estação da CP, no âmbito de um projeto mais alargado de intervenção integrada de qualificação da zona ribeirinha e do estacionamento de serviço à Estação da CP.

  1. Criação de um parque de caravanas tendo como alternativas de instalação locais no planalto com proximidade que permitisse o deslocamento pedonal dos utilizadores das caravanas à área monumental da cidade.
  • No espaço devoluto nas traseiras da Igreja do antigo Mosteiro de Sta. Clara.
  • No espaço da ex- EPC, (Ex: antigas oficinas mecânicas dos carros de combate).
  • Em terrenos contíguos ao Campo Emílio Infante da Câmara.
  • No espaço sem construção de um ex: edifício no gaveto entre a Rua Miguel Bombarda e a Travessa do Postigo de S.to Estevão.
  1. Repor as floreiras ou outro tipo de obstáculos urbanos para conter o estacionamento abusivo nas Ruas Teixeira Guedes e Guilherme de Azevedo e que permitam a acessibilidade e mobilidade em segurança dos peões. As floreiras deverão ter uma manutenção regular, de modo a não haver acumulação de lixo e permitir manter as ruas floridas.
  2. Criação de parques de bicicletas gratuitas que cubra todo o planalto.
  3. Criação de uma rede de transporte pública de autocarro, não poluente, de pequena dimensão, com custo de bilhete reduzido, com circuito regular e permanente, que permita a mobilidade entre o planalto, o CH e os bairros ribeirinhos, Hospital e bairros novos da expansão da cidade.
  4. Aplicação rigorosa das normas que regulam as cargas e descargas no CH e cujo facilitismo e desleixo na sua aplicação causam graves transtornos na circulação de pessoas e no trânsito automóvel.
  5. Reunir com PSP e propor/exigir a alteração dos critérios de fiscalização que não refletem as necessidades de precaver o estacionamento de viaturas em passeios e que são considerados parciais, relativamente ao estacionamento tarifado.
  6. Renegociação do contrato de exclusividade entre a CMS e a ABB, devolvendo a gestão do estacionamento tarifado para a CMS (excluindo o subterrâneo). Esta renegociação deverá ser atualmente possível, em virtude de o tempo decorrido, permitir avaliar os montantes/receitas em causa. Isso permitiria avaliar os montantes indemnizatórios e reverter para a CMS as receitas futuras e a gestão do parque do planalto.
  7. Criar faixas pedonais de conforto nas principais ruas do CH que poderiam ser em laje calcária.
  8. Reparar as ruas empedradas do CH e que estão muito degradadas.
  9. Mudar o estacionamento dos autocarros de turistas do Milagre, de modo a que, para além da Fundação do Milagre, seja também a cidade a usufruir dessas visitas.
  10. Suspender/abdicar da intervenção na Av. Afonso Henriques até haver um Projeto Urbanístico Global para o campo Emílio Infante da Câmara. Desviar a verba consignada para outro projeto urgente, cuja prioridade seja mais urgente.
  11. Intervir com urgência na Calçada do Monte, de modo a criar condições de segurança para peões e viaturas. É sugerida uma solução simples e praticamente sem custos: Criar sentido único na Alexandre Herculano (ascendente) e na Zeferino Brandão descendente) a partir do cruzamento entre as duas.
  12. Apoiar os candidatos a residentes no CH com garantias de estacionamento beneficiado para a 2ª viatura.
  13. Limitar a circulação de viaturas em mais ruas do CH só para residentes ou casos especiais a definir.